“Quem é você? O que você é? Está aqui por quê?” F.S.
Alguma vez você já fez estas indagações?
Pergunto-me todos os dias: Afinal, quem eu sou?
Essa pergunta pode ter várias respostas a depender do ponto de vista em que esteja sendo avaliada, seja ele filosófico, biológico, espiritual. Mas o que eu desejo saber talvez não possa ser desvendado, por alguma razão da qual eu também desconheço. Sigo na busca.
Sinto-me às vezes como um barco à deriva. Surpreendo-me com atitudes e sentimentos meus e alheios. É tanta insensatez e tão pouca concisão...
E quando nós achamos que conhecemos alguém e depois descobrimos ( o que a gente já sabia todo o tempo, mas preferiu devanear) que indubitavelmente nós não conhecemos nem sequer a nós mesmos, como haveríamos de conhecer outrem?
Deixei de tentar entender as atitudes (ou a falta dela) de certas pessoas. É uma busca vã. Ainda que eu entendesse, de que adiantaria? Como diria Dostoievski: ” - Aquele que melhor vive, é aquele que consegue iludir a si mesmo.” A gente gosta de se iludir, é fato.
Queria aprender com os meus erros, queria se possível aprender com os erros dos outros para me poupar ainda mais. Mas não consigo, sou tola, tão tola... Queria falar quando a oportunidade é dada, deveria fazer o que é certo, escolher o caminho menos doloroso, pensar mais antes de agir e agir. Faço tudo ao contrário do que está escrito no script. Pior para mim.
Quiçá um dia eu entenda, aprenda, erre menos, me decepcione menos, me iluda menos... Sigo na busca.

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