Quem ainda não correu para assistir a esse filme? Eu fui na estreia, mas já estava esgotadíssimo. Voltei uma semana depois e consegui matar a curiosidade, o ruim foi que uma senhora que sentou ao meu lado ficou escarrando o filme inteiro (argh), fora esse detalhe, foi tudo muito bom. Ouvi algumas críticas dizendo que o filme modificou algumas coisas do livro. Mas, gente... Qual é o filme que não faz pequenas adaptações?
Vamos ao que interessa.
O filme "A menina que roubava livros" é narrado pela Morte (símbolo fiel do período nazista) , ela nos apresenta a história de uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) que ocorre na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
A mãe comunista sofreu represálias do regime comandado por Adolf Hitler e em meio a perseguição decide enviar Liesel e o irmão para o subúrbio aos cuidados de seu pai adotivo Hans (Geoffrey Rush), mas o garoto morre no trajeto, deixando a jovem desolada.
Sua trajetória como ladra de livros tem início durante o enterro de seu irmão. O coveiro deixa cair um livro, e Liesel aproveita para tomar posse. Ela vive sobre o olhar duro e a personalidade forte de Rosa (Emily Watson), a esposa de seu pai. Rudy (Nico Liersch), seu melhor amigo é também seu protetor, ela compartilha dos seus sentimentos e angústias e percebe nele a verdadeira amizade. Inclusive quando ela começa a levar as roupas passadas pela sua mãe para Ilsa (Barbara Auer), a esposa do prefeito que abre as portas da sua biblioteca particular para que Liesel desfrute das melhores leituras.
Max (Ben Schnetzer), aparece na vida da menina quando a "caçada aos judeus" começa a piorar, ele encontra refúgio no porão de Hans e Rosa que decidem abrigá-lo como troca de um favor antigo que salvou a vida de Hans. Max adoece, entra em coma, e ela lê livros "emprestados" todos os dias para fazê-lo acordar.
O filme retoma a desumanidade gerada pelo regime do Führer Hitler na Alemanha, mostra o desespero de famílias ao ver seus parentes serem convocador para o combate. Traz a toda a imensidão da lamúria, a mais profunda, que soa a cada ataque. A despedida carregada de incerteza sobre a volta do seu ente com vida e o desatino ao acordar em meio à guerra e a destruição.

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