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Fahrenheit 451 - Resenha

Esse é um livro de ficção científica onde Ray Bradbury, de uma forma muito inteligente, com diálogos bem estruturados, cria em 1953 um romance distópico como uma crítica a um regime político opressor. . A narrativa trata de um período onde os livros apresentam uma ameaça ao sistema, levando à falta de pensamentos crítico e a vida fugaz e irreflexiva. A opressão é imposta algumas vezes de uma forma tão sutil, a cultura da ignorância é construída de modo que as pessoas têm a sensação de viver do jeito que elas mesmas escolheram. Nesse contexto, as casas possuem televisores que ocupam paredes inteiras e os telespectadores interagem com a programação transmitida, evitando ao máximo diálogos construtivos com pessoas reais. . Para que os livros deixem de provocar os indivíduos e levá-los aos questionamentos, os bombeiros passam a exercer a função de queimar e destruir todos os livros. Guy Montag é um desses bombeiros, há mais de 10 anos, e após uma conversa despretensiosa com uma menina,
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O colecionador de lágrimas - Resenha

 O colecionador de lágrimas é uma obra relevante do médico-psiquiatra, pesquisador e escritor Augusto Cury. Trata-se de um romance histórico-psiquiátrico sobre o terror da Segunda Guerra Mundial. Para isso, o autor mistura ficção com fatos históricos e convida o leitor para se aprofundar nesse período lamentável que ficou marcado na história da humanidade. . Para refletir sobre esse período, Augusto Cury disseca o perfil de Hitler sob o ponto de vista psicológico. Através de Júlio Verne, que embora formado em psicologia, decide fazer uma segunda graduação (licenciatura em História). Ele é professor por amor, leciona a disciplina de História em uma universidade em Londres, onde reside com sua esposa, Katherine (psicóloga). Em suas aulas, ministrando sobre os horrores do Holocausto, Julio Verne começa a ter experiências estranhas, o que faz com que ele saia da zona de conforto ministrando com mais ênfase nos gestos e tom de voz com o intuito de despertar os alunos apáticos. . Hit

Criando o hábito de ler

Às vezes é difícil começar a ler um livro ou manter a constância da leitura. Mas tem alguns passos que podem ajudar a construir uma rotina diária para ler. . 1) Conhecer seus gostos pessoais, seus interesses, suas preferências podem ser um bom auxílio no incío. Você gosta de economia, de ação, psicologia, romance, histórias reais, drama? Observe no seu dia a dia, o tipo de música, filme, novela, conversa, de igs no insta... O que te deixa mais inclinado, curioso, que assunto te entretém? . 2) Visite uma biblioteca ou livraria, caminhe pelos corredores, pegue diferentes tipos de livros, leia a síntese e perceba o que chama a sua atenção. (Por enquanto, visite apenas livrarias e bibliotecas virtuais). . 3) Comece pelos best-sellers, geralmente a linguagem é mais simples, tem um alcance maior de leitores, as tramas são bem envolventes. Tem a opção de livros escritos em série que deixam a história faltando algo a ser continuado no próximo livro. Ótimo para a curiosidade e a vontade de

Quarentena

Em tempos de Coronavírus a vida corrida pede uma pausa e, muitas vezes, não sabemos lidar com esse "freio". Estamos tão acostumados em estar sempre correndo que ao parar, não sabemos por onde começar. . Muitos vão achar um tédio, mas não precisa ser assim, já que tudo é uma oportunidade para mudarmos a perspectiva que temos sobre as coisas. Vou fazer algumas sugestões que acho legais: . 1) Iniciar a leitura de um livro que está parado na estante é um bom incío: distrai a mente, agrega informações e ainda pode criar um hábito a ser levado em frente. . 2) Assistir filmes, iniciar séries que estavam na lista de espera, assistir novamente filmes marcantes. (Estou assistindo a trilogia de Matrix pela milésima vez.). . 3) Tirar uns minutinhos para fazer exercícios em casa, dançar, alongar... É bom para produzir serotonina e endorfina, melhorando a sensação de bem-estar. . 4) Ir para cozinha e tentar aprender uma receita nova ou fazer uma que já sabe e gosta muito, aquece o cora

A cabana - Resenha

A cabana é um livro que conta a história de Mackenzie (56 anos, casado, 5 filhos). Durante uma viagem em família, sua filha mais nova é raptada e assassinada em uma cabana velha. . Mack lida com a depressão durante 4 anos e, após um convite, decide volta ao local onde tudo aconteceu. Lá, Mack tem um encontro com Deus e faz todos os questionamentos que tanto o atormentava. As respostas vêm de forma suave e profunda. . Assistindo ao filme me chamou mais atenção o processo de luto enfrentado por Mack antes, durante e após o encontro com Deus. Lendo o livro, me ative mais em relação a importância da fé, da nossa relação com Deus. O autor tem uma visão sobre espiritualidade muito próxima a que tenho e isso fez com que me interessasse ainda mais. . Gostei, especialmente, de como o livro retrata a fé como peça fundamental no processo de cura. E sempre tem algo em nós que precisamos curar. .

A arte da guerra - Resenha

Esse livro é um tratado milenar sobre estratégia, planejamento e liderança. Foi escrito pelo guerreiro, estrategista e pensador Sun Tzu, por volta do ano 500 a. C. e esta divido em 13 breves capítulos. . Sun Tzu mostra a importância do conhecimento, do autoconhecimento, o conhecimento do inimigo e o conhecimento do contexto e do ambiente que está inserido. . Embora seja um manual estratégico para conflitos armados, pode ser utilizado em diversas situações da vida. É um livro curto, de baixo custo e exemplificativo. Bom para ser lido e relido. .

Memórias do subsolo - Resenha

A psicologia humana é característica intrínseca às obras de Dostoiévski. Esse é um livro denso, psicológico, existencialista que nos faz pensar e refletir sobre nós mesmos. . Nessa obra temos um narrador-personagem que não se nomeia, apenas desabafa - para si mesmo - sobre suas questões existenciais. Ele se considera um homem mau, sua consciência diz isso para ele. O subsolo retratado no livro seria sua própria consciência, pois é perceptível que ele está atormentado por ela. O narrador é um homem de 40 anos, aposentado, burocrata do governo. . Dividido em 2 partes, onde na primeira ele faz uma confissão e mostra-se confuso ao fazer críticas paradoxais, ele faz afirmações negativas, ri de si mesmo, se ridiculariza, levanta questões que o intrigam. . No segundo capítulo ele fala de 3 eventos que aconteceram e foram importantes para ele. Num desses eventos ele faz uma crítica social a pessoas supérfluas de uma camada da sociedade russa, onde o cargo ocupado leva a uma bajulação, a co